Não tive oprotunidade de assistir ao primeiro, mas assisti ontém ao segundo colóquio promovido pelo Clube Taurino de Alcochete. Neste colóquio, subordinado ao tema 'Forcados', discutiu-se (no bom sentido da palavra) a situação actual destes nobres bravos, os últimos românticos da Festa.
O Toiro já não é o que era, dando um triunfo fácil ao Cavaleiro e dificultando a vida ao Forcado; os cavaleiros em si tendem a fazer sombra a este último e, diga-se de passagem, aos restantes intervenientes da Festa, tapando o sol com a peneira da ignorância que paira nas bancadas de hoje em dia.
Surgem novos grupos a cada dia que passa, mas nem sempre com o saber desejado. Ser Forcado não é ir para a paródia beber vinho e engatar miúdas porque se é valente. Ser Forcado (embora eu não o seja) é saber honrar a jaqueta, pisar a arena e enfrentar o Toiro com o respeito que lhe é devido, é ter um espírito de grupo e entreajuda inigualável, enfim...
É imperativo melhorar as condições das enfermarias das praças pois, com disse Vasco Pinto (Cabo actual dos Amadores de Alcochete), "Não basta algodão e tintura de iodo".
As famigeradas bandarilhas voltaram a dar que falar e seguiram-se os ferros compridos, ficando a promessa de José Fernando Pottier (Presidente da ANGF) em 'tratar do assunto' do teste ao Mecanismo de Segurança com Quebra Automática para Ferros Compridos, modelo inventado e patenteado pelo Embolador António Carlos Estorninho.
O terceiro colóquio é dia 27 de Fevereiro, subordinado ao tema 'Cavaleiros'. Contará com a presença de Luís Rouxinol, Manuel Lupi, Carlos Alves e Gilberto Filipe; a moderar a conversa estará Luís Miguel Pombeiro.
Até sexta!
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