O que interessa mesmo, mesmo, é ir para uma corrida como se fosse para um casamento para ver se apareço nas fotos.
Não percebo nada de toiros, quando os outros baterem palmas é porque deve ter sido bom e bato palmas também. E reclamo com o director de corrida, quase tanto como com um árbitro de futebol: "Manda lá tocar a banda pah! Palhaço"
Se me conseguissem entrar na cabeça (ou se falassem comigo) percebiam o vazio que há em mim. O tempo que gasto em paneleirices, melhor o utilizasse para aprender alguma coisa. Mas isso dá trabalho e não é captado pela objectiva, por muito boa que a lente seja.
"Mais um!" e estraga-se a lide... Mais é sempre melhor, por isso, pede-se sempre. E quando o cavaleiro, levado pela emoção dos ferros anteriores ou por querer remediar alguma coisa, também tem essa vontade... Junta-se a fome à vontade de comer.
E bato palmas novamente (a menos que o gajo falhe o ferro, claro - mas, desde que esteja lá em cima, está bom).
Santa paciência...! Devia haver um daqueles livros "Tauromaquia para totós", talvez ensinasse alguma coisa a certas pessoas: mais não é sempre melhor, a banda não toca só porque o gajo é famoso, não se dá volta à arena só porque a pisou, não se faz barulho nas bancadas nem se levanta a meio da lide e não se deixa lixo na praça (na praça, na praia, em qualquer lado. Mas essa é outra guerra)
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário