DE QUE LADO ESTÁ A VERDADE...?

Recentemente tive oportunidade ler no site www.tourobravo.com o resumo do Colóquio "Tauromaquia em Portugal: Que Futuro?" que se realizou em Safara a 30 de Novembro . Um dos temas abortados foi o das bandarilhas, ou dos dos acidentes dos forcados provocados pelas mesmas. José Fernando Pottier, Presidente da A.N.G.F. (Associação Nacional de Grupos de Forcados), deu a sua opinião pessoal...

Muito bem!
Já vai sendo tempo de passarem das palavras à prática!

Mas têm que ser mais claros…
Porque os acidentes com os ferros que se soltam, não se devem (salvo raras excepções) à má colocação.
- Se as bandarilhas tiverem um bico conforme consta no regulamento, ou seja, 8 cm de comprimento, com duas barbelas e com o máximo de 2 cm de largura, muito dificilmente se soltam mas diga-se em abono da verdade que também são mais difíceis de cravar.
É aqui que começa o simplificar das coisas para obter o triunfo fácil quando se alterna com colegas cavaleiros de renome.
E então, para se atingir o triunfo, usam-se bandarilhas com bicos mais pequenos e só de uma barbela e lá está, com o tamanho dos bicos diminuído, as bandarilhas cravam-se melhor, mas também se soltam dos toiros com mais facilidade e daí os acidentes...
Por exemplo: Lembram-se do acidente em Arruda dos Vinhos quando um forcado ficou com uma bandarilha (cor de rosa) cravada no peito? Se esta tivesse o bico maior provavelmente não se soltava, mas se por acaso se soltasse, aquele homem com um bico de 8 cm cravado no peito, no local onde foi, teria morrido.
Para quem não estiver dentro da temática das bandarilhas, fica aqui uma dica que elucida facilmente:
- Uma bandarilha equipada com um bico com as medidas regulamentadas, após a cravagem fica de pé, enquando as outras tombam imediatamente.

Com tudo isto pouca importância se tem dado aos ferros compridos, relativamente aos acidentes por estes provocados. Temos forcados cegos com a madeira destes ferros, tivemos à poucos anos a morte de um outro e um sem numero de lesões na face, como foi o caso que aconteceu em Agosto passado, no Campo Pequeno, numa corrida transmitida pela TV. O forcado lesionado num olho faz parte do grupo em que o cabo è o vice-presidente da A.N.G.F. e mesmo assim nada se fez, nada mudou!
Para evitar os casos atrás referidos, com os ferros compridos, já há solução.
Mas falta vontade, por parte de quem manda, de ver como funciona, se vale a pena ou não trazer a público, à praça...

Com tanta falta de interesse e muita demora do sim ou não, o inventor dos Ferros Compridos de Segurança para forcados lá vai pagando as anuidades do registo...
…sem que ninguém dos principais interessados se digne dar uma resposta.

DÁ QUE PENSAR…
HÁ-DE SER O QUE DEUS QUISER E O QUE A VONTADE DOS HOMENS DEIXAR

Ferros Compridos de Segurança - Mensagem do Embolador António Carlos Estorninho

A aprovação deste novo modelo de ferros compridos (Ferros Compridos de Segurança) tarda em acontecer. Coloquei na minha página pessoal (estorninhoembolador.no.sapo.pt) uma sondagem para saber até que ponto os aficionados estão ou não de acordo com a aprovação deste modelo de ferros compridos que inventei e pantenteei. Solicito então que vão à minha página e respondam à questão que vos é posta. (ATENÇÃO! A janela da sondagem abrir-se-á automaticamente assim que acederem à pagina, mas para lhe terem acesso têm que permitir janelas de popup).

Um abraço, Estorninho

Venha visitar-nos!...

Protecção aos Forcados num Gesto tão Simples...

...como este.

Idolatração Infundada...

Não há coisa mais estúpida que se idolatrarem pessoas só porque sim. Porque fulano assim-assim também o faz. Porque se torna moda.
Com esta idolatração infundada se criam deuses de tudo quanto nos rodeia; deuses esses que muitas vezes não têm qualquer razão de existir, seja por falta de capacidade ou porque simplesmente não merecem sê-lo.

Sim, estou a falar Tauromaquia.

Idolatram-se cavaleiros espalhafatosos, toureiros apeados que do nada ganham fama, empresários da treta, emboladores que simplesmente têm nome, valentes forcados que fazem pegas supostamente heróicas, novas esperanças porque têm dinheiro,... Um sem número de ídolos de um público que é leigo na matéria, mas mais grave, que muitas vezes não o é...

Deixem-me idolatrar algumas personalidades... (sim, personalidades!)
- Luís Rouxinol, cavaleiro de renome, que teve uma das suas melhores temporadas;
- Ana Batista, cavaleira que temporada após temporada, nos mostra saber a arte de bem tourear;
- António Carlos Estorninho, embolador que espera e desespera pela aprovação do seu modelo de Ferros Compridos de Segurança, que tarda em acontecer;
- e todos os Forcados que, destemidamente, dão o corpo e a alma pela Festa!

Eh toiro! Toiro!...

Podem não comentar...

Mas eu sei que lêem.

Ferros Compridos de Segurança

Algo me diz que com este post continuo a azedar bocas e qui ça a dar dores de cabeça a muito ‘boa’ gente… Mas como costumo dizer, que se lixe!...

Forcados… Os bravos da festa…! Nas bancadas há quem grite, quem feche os olhos, quem faça figas, quem reze, quem chore, quem ria, quem aplauda… Todos se entusiasmam quando 8 valentes Homens, de traje vistoso, saltam para a arena prontos a enfrentar o toiro! O toiro é bravo, forte, pesado, com instintos naturais que podem ser fatais… Mas já alguém parou para pensar no perigo que é um ferro curto? A madeira daquela bandarilha que partiu na trincheira ou até mesmo no corpo de um forcado? A quebra de um ferro comprido?

Para as bandarilhas e ferros curtos temos a solução espanhola de que vos falei no último post, e para os ferros compridos temos um novo modelo inventado e patenteado pelo embolador António Carlos Estorninho, mas que graças a muitos daqueles que agora devem estar a tomar uma aspirina, tarda em ser aprovado…! Desde que este novo modelo surgiu, um sem número de acidentes ocorreram, acidentes esses que poderiam ter sido evitados…

Sugiro que vão ao site estorninhoembolador.no.sapo.pt e que leiam com atenção ‘Ferros Compridos de Segurança’.

Depois digam se não vale a pena lutar… Vamos Proteger os Forcados!

Bandarilhas 'à espanhola'

Muita tinta tem feito correr esta ferragem… E por vezes não tem corrido da melhor maneira. Ao contrario do que muitos dizem, estas bandarilhas não tem necessariamente de ser aprovadas para serem usadas na praças portuguesas e muito menos que ser legalizadas ou os seus utilizadores penalizados (passo a redundância) por utilizá-las, sejam estes portugueses ou não. Para os leigos nesta matéria passo a explicar…

O Artigo 43º do Regulamento Taurino em vigor diz respeito à Ferragem. Resumidamente, não nos diz mais do que as medidas que as bandarilhas, ferros curtos e compridos e que os respectivos bicos devem respeitar. Diz também que e ferragem devem ser enfeitadas com papel e fornecida pelo embolador.

Logo, a ferragem desde que esteja de acordo com o acima descrito está legal. Ou seja, qualquer bandarilha ou ferro (curto ou comprido), (português, espanhol ou made in China) dentro das medidas e parâmetros legais pode ser utilizado nas nossas praças.

Agora a questão é: Deveriam todos os artistas tauromáquicos aderir a este tipo de ferros? Na minha opinião, sim. Por questões de segurança.

Depois outras questões surgem… Deverá o regulamento ser actualizado e entre outras coisas deverá o uso destas bandarilhas fazer parte dele? Quem sabe, o uso exclusivo? Talvez.

Levanta-se de novo, inevitavelmente e azedando a boca a muitos, a questão dos forcados…

Bem vindos ao novo blog da Tauromaquia Portuguesa!

Aqui, mesmo à porta dos curros, vamos ter muito para escrever!
Em breve, um novo post...

Eh toiro! Toiro!...